Apesar da formação são-paulina não apresentar novidades, as peças disponíveis e escolhidas por Zubeldía tornaram o São Paulo mais ofensivo. Erick e Igor Vinícius conferiram mais velocidade em variações pelo lado direito, enquanto pelo meio Marcos Antônio buscou mais infiltrações do que Bobadilla costuma oferecer, lembrando a movimentação de Alisson, que se recupera de cirurgia.
Na retomada do segundo tempo, dizer que o Vasco atacou é muito. O time apenas levou a bola até a área do São Paulo e a perdeu. No contra-ataque, Lucas Moura teve explosão como se estivesse em 2012, deixou Maicon para trás e ampliou o placar, sem chances para Léo Jardim.
A partida ganhou temperatura morna, com o São Paulo administrando ainda mais o jogo. Paiva promoveu trocas, mas essas não foram refletidas em mudanças no campo.
Pelo contrário, foi a alteração de Zubeldía que acelerou o jogo. Wellington Rato entrou e ganhou escanteio para o São Paulo. Ele mesmo cobrou para Lucas Moura cabecear para o fundo do gol.
Ferreirinha ainda teve a oportunidade de voltar após quase dois meses fora de ação. O ponta, que tinha sofrido uma lesão muscular na coxa direita, tem oito gols e três assistências na temporada e foi aplaudido no retorno a campo.
Até mesmo Galoppo ganhou uma oportunidade no Brinco de Ouro. Contratação mais cara do São Paulo (contratado por R$ 32 milhões), o argentino ficou dez meses fora após lesão no joelho, em 2023. Após o retorno, ele chegou até a ficar fora do banco de reservas e não conseguiu sequência de jogos.
Contra o Vasco, o São Paulo misturou ofensividade com serenidade em campo. Sem pressa para empilhar ataques, o time foi letal nas chances que teve. A vitória não coloca a equipe no G-4, mas o recupera após a derrota para o Cuiabá, em uma retomada na briga pela vaga na Libertadores. O “olé” do torcedor ao final do jogo foi o sinal de reconciliação.
Com informações Correiodopovo